sexta-feira, 16 de maio de 2014

SAUDE A EVOLUÇÂO







A EVOLUÇÃO DA SAÚDE PÚBLICA BRASILEIRA

O modelo de saúde pública que existe hoje não é a mesma de antigamente. Para ser mais claro, no início, não havia nada. No tempo que o Brasil era uma colônia a saúde praticamente inexistiu. Os administradores exploratórios não pensavam em uma saúde governamental. O pajé era a única forma de assistência à saúde. O descaso com a saúde era tão grande que em 1789, havia no Rio de Janeiro, apenas quatro médicos. Só em 1808, com a chegada da família real portuguesa, foram criados duas escolas de medicina.


Foi no primeiro governo de Rodrigues Alves (1902-1906) que houve a primeira medida sanitarista no país. Pouco foi feito em relação à saúde depois desse período. Esse modelo começa a mudar a partir da Revolução de 1930, quando Getúlio Vargas toma o poder. É criado o Ministério da Educação e Saúde.

A partir da década de 1960, ocorreu intensa mudança nas normas públicas. No movimento pela redemocratização do país, cresceram os ideais pela reforma da sociedade brasileira. A democratização na saúde fortaleceu-se no movimento pela Reforma Sanitária, avançando e organizando suas propostas na VIII Conferência Nacional de Saúde, de 1986, que conferiu as bases para a criação do Sistema Único de Saúde.

O movimento social reorganizou-se, com intensa luta travada pela afirmação dos direitos sociais. Em 1988, nova ordem jurídica, assentada na Constituição, define o Brasil um Estado Democrático de Direito, proclama a saúde direito de todos e dever do estado, estabelecendo canais e mecanismos de controle e participação social para efetivar os princípios constitucionais que garantem o direito individual e social.

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